Marcos Santos, cantor lírico setubalense vai participar em espectáculos internacionais nos dias 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto, desempenhando o papel principal na Opera Goyescas cujo compositor é Granados. O convite foi feito pelo director do Festival de Verão da Opera de Ungskar que convidou o tenor após uma prévia selecção.
Os espectáculos vão ser em Karlskrona, Solvesgborg, e Ungskar e serão gravados para a rádio com a Orquestra Sinfónica de Karlskrona com a direcção de David Helfgot. Este é um dos festivais de ópera mais importantes na Escandinávia.
O cantor fez, recentemente duas óperas na Fundação Gulbenkian que foram a Elektra de Strauss e a Norma de Bellini, com cantores de renome internacional, e com a direção do Maestro Lawrence Foster.
Em Outubro, o tenor recebeu o convite para fazer o papel de tenor na Opera Medea de Theodorakis como estreia mundial em Nova Iorque-Manhattan. Esse convite veio através de prévia selecção do próprio compositor com quem vai trabalhar pessoalmente, sendo um dos compositores mais importantes a nível mundial.
Para Marcos Santos “é um grande privilégio e uma honra poder estar presente nestes dois grandes eventos”.
O tenor que nasceu 1974 iniciou a sua formação em canto no Conservatório Nacional de Lisboa e em 1999 iniciou o mestrado em estudos vocais do Mannes College of Music, de Nova Iorque.
Estreou-se no papel de Alfredo em La Traviata de Verdi, sob a direcção de James Marvel. Ao longo da sua carreira, interpretou o papel de Ottokar, em Der Freischütz, de Weber, na Bronx Opera; de Duque de Mântua no Rigoletto, de Verdi, com a Orquestra Lírica de Barbados. Voltando a interpretar Alfredo, de La Traviata, foi também dirigido por Jonathan Miller e pelo maestro Marc Soustrot, na Noruega.
Tem-se apresentado em concertos e recitais por todo o mundo, incluindo o prestigiado Suntory Hall de Tóquio, na presença de Sua Alteza Imperial, a princesa Sayako do Japão.
Notícia do jornal - O Setubalense.
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2 comentários:
Muito bem! Sim Senhor, fico muito feliz pelo Marcos!
Mas... infelizmente nem sempre as criticas abonam a nosso favor, vejamos então:
"Escutei ontem uma extraordinária Electra de Richard Strauss, cantores em elevadíssima forma. Um naipe excepcional de mulheres com Rosalind Plowright em Clitemnestra, Deborah Polaski no papel titular e Stephanie Friede em Crisótemis. As cinco servas - Nadine Weissmann, Simona Ivas, Larissa Savchenko, Sandrine Eyglier e Liliana Faraon - foram todas de alto nível. Nos homens destacaram-se Johan Botha em Egisto e, sobretudo, o belo Orestes de Jochen Schmeckenbecher, correspondendo muito bem Diogo Oliveira, apenas um desastroso Marcos Santos destoou." ( Henrique Silveira )
Fonte: http://criticomusical.blogspot.com/2009/01/excelente-electra-na-gulbenkian.html
Temos dias maus.. é verdade.. Podemos duvidar sempre da critica... Mas (in)felizmente eu estive neste concerto, curiosamente no primeiro (dia 15.01) dos dois desta opera, e o critico no segundo (dia 19.01).. Portanto..
Mas é bom, é sempre uma mais valia para a cidade de Setúbal! Pena que não inclua no seu curriculo o que faz em Setúbal, como por exemplo de Agente Alfredo no Musical "Kate e o Skate" da autoria de Jorge Salgueiro e Risoleta Pinto Pedro.. Claro que não é nada comparável com um Rigoleto ou uma Traviata.. mas sempre foi em colaboração com instutuições da cidade. Ou.. terá assim tanta vergonha da sua performance? Também estive la... lol
Concordo contigo, tb tenho pena que não inclua esse espectáculo no seu CV, pois foi um trabalho admirável e de grande envergadura, quase totalmente feito por pessoas da cidade! E afinal, ele é filho de Setúbal...
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