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terça-feira, setembro 07, 2010

O Ferrari do Eric



Eric Whitacre, o mesmo compositor que recorreu ao coro virtual já aqui mencionado, encontra-se a trabalhar num novo projecto.
Trata-se de "Light and Gold", um album com obras corais por si compostas e cantadas por um coro profissional sedeado em Londres. De acordo com Eric, dirigir este coro é como guiar um Ferrari. Pelo que se ouve no documentário, e mesmo nunca tendo conduzido um Ferrari, acredito...

domingo, julho 04, 2010

Giovanni Gabrielli



aqui postámos o Cânone do Caranguejo de Bach, num vídeo animado. Esta Canzon per Sonare, de Giovanni Gabrielli, não é menos simpático: o efeito gráfico conseguido é tão pedagógico, permitindo visualizar as entradas sucessivas das vozes, bem como a sua altura relativa, quanto esteticamente interessante.

domingo, junho 27, 2010

The Full Monteverdi


Claudio Monteverdi (1567-1643) foi um dos mais notáveis compositores da transição do séc. XVI para o XVII. A sua excelência revelou-se , em grande parte nos inúmeros madrigais que escreveu, ao longo de 40 anos, tendo atravessado uma grande diversidade estilística desde o primeiro livro de madrigais publicado até ao oitavo (houve ainda um nono, publicado postumamente).
Neste vídeo podemos ver uma encenação moderna do madrigal Ah! Dolente partita!, retirado do filme The Full Monteverdi, sobre o qual poderão encontrar mais informações aqui.

Eu sou particularmente suspeita, porque os madrigais de Monteverdi se encontram no topo dos topos das minhas preferências musicais, mas um arrepio percorreu a minha espinha de alto a baixo ao ver e ouvir este vídeo...

Falta ainda referir que o ensemble em causa é o Fagiolini.

quinta-feira, abril 09, 2009

Aniversários

Giovanni Pierluigi da Palestrina
Este post é um pretexto para falarmos neste compositor pois não há certezas sequer quanto ao ano em que nasceu, quanto mais ao dia, mas a importância de Palestrina justifica esta eventual imprecisão... Palestrina terá nascido em 1524 ou 1525. Como era hábito no Renascimento, o seu nome refere a sua cidade de origem Palestrina, perto de Roma. Compôs essencialmente música religiosa, embora também tenha escrito madrigais. A sua obra mais famosa é a Missa Papae Marcelli, para 6 vozes, dedicada ao Papa Marcelo II, cujo papado durou apenas 22 dias. A lenda conta que terá sido esta missa a convencer os participantes do Concílio de Trento a não abolirem o uso da música das celebrações litúrgicas, como alegadamente estaria a ser discutido. Não há, no entanto, qualquer verdade histórica nesta lenda. O estilo de escrita clara, flutuante de Palestrina tornou-se na principal referência da música sacra renascentista.
Deixamos aqui um exemplo da sua música, interpretada pelos The Tallis Scholars dirigidos por Peter Phillips.

terça-feira, março 31, 2009

Aniversários

Franz Joseph Haydn
Nasceu em Rohrau, Áustria, a 31 de Março de 1732, tendo morrido em Viena a 31 de Maio de 1809. Foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Tendo vivido a maior parte de sua vida na Áustria, Haydn passou a maior parte de sua carreira como músico da corte da rica família dos Esterházy. Isolado de outros compositores, foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”. Haydn é considerado, embora erradamente, o “pai” da sinfonia clássica e do quarteto de cordas; compôs 104 sinfonias e mais de 80 quartetos. Além disso, compôs 20 óperas, vários Concertos, Oratórias, Cantatas, 13 Missas, Sonatas, Trios, etc. Das obras com coro destacam-se “A Criação”, “As Últimas Sete Palavras do Nosso Salvador na Cruz” e as Missas “St. Cecília”, “Nelson” e “Paukenmesse”.
Curiosidades: Haydn compôs 32 obras para relógio mecânico e uma Sinfonia do Adeus, em que os músicos vão abandonando o palco um a um até restar apenas um. Esta sinfonia foi composta quando Haydn e toda a comitiva da corte do Princípe Nikolaus Esterházy se encontravam no palácio de verão e este decidiu prolongar a estada mais do que previsto, fazendo com que os músicos ficassem bastante tempo afastados das suas famílias. Assim, no último andamento, Haydn, ao retirar os músicos do palco, encontra uma forma de, subtilmente, dar a entender ao Príncipe que os músicos estavam cansados e desagradados por tão longa ausência de casa. A mensagem foi entendida e toda a corte regressou a casa no dia seguinte à apresentação da sinfonia.
Deixamos aqui a Filarmónica de Viena “zangada” com o Maestro Daniel Barenboim.





quarta-feira, março 25, 2009

Aniversários

Béla Bartok (1881-1945)
Béla Viktor János Bartók de Szuhafő , nasceu a 25 de Março de 1881 na cidade húngara de Nagyszentmiklós (actual Sînnicolau Mare, na Roménia). Filho de uma pianista de quem recebeu as primeiras aulas, estudou piano com István Thoman e composição com János Koessler na Academia de Música de Budapeste. Desde muito novo que adquiriu um estatuto de notável pianista, tendo dado o seu primeiro concerto com apenas 11 anos. Sob influência e em conjunto com o seu amigo e colega compositor Zoltán Kodály, percorreu cidades do interior da Hungria e Roménia, onde recolheu e anotou um grande número de canções de origem popular. Este interesse pela música folclórica viria a ter uma influência decisiva e duradoura nas suas composições. Com a chegada dos Nazis ao poder na Alemanha e o rebentar da Segunda Guerra Mundial, apesar so grande apego à sua terra natal, Bartók e a sua segunda esposa, a pianista Ditta Pásztory, decidiram abandonar a Hungria e emigrar para os Estados Unidos, estabelecendo-se em Nova Iorque. No entanto, aqui havia pouco interesse pela sua obra e, dadas as poucas encomendas, as suas condições económicas pioraram consideravelmente. O apoio de amigos e a encomenda por parte de Koussevitsky para um Concerto para Orquestra permitiram-lhes algum alívio financeiro numa altura em que a sua saúde se deteriorava. Apesar disso, foi ainda capaz de completar o seu 3º Concerto para Piano. Esboçou ainda um Concerto para Viola, mas viria a falecer antes de o terminar. Béla Bartók morreu em Nova Iorque no dia 26 de Setembro de 1945, vítima de leucemia.
Compositor prolífero, da sua longa lista de obras, destacam-se a ópera O Castelo do Barba Azul, o bailado O Mandarim Miraculoso, os dois Concertos para Violino, os três Concertos para Piano, Música para Cordas, Percussão e Celesta, os seis Quartetos de Cordas, o Concerto para Orquestra, a Cantata Profana, entre outras. Compôs muita música para piano solo, destacando-se o Allegro Bárbaro e o ciclo didáctico Mikrokosmos. Escreveu ainda centenas de obras corais, peças originais e harmonizações de canções tradicionais.
Há uns anos atrás, o CCS cantou as “Quatro Canções eslovacas” deste compositor. Infelizmente não possuímos registos áudio ou vídeo desses momentos, mas conseguimos encontrar um coro Argentino que colocou um vídeo no Youtube. A qualidade não é a melhor, mas dá para matar saudades. Também lá consta o célebre… “Rada Pila…







domingo, dezembro 07, 2008

Ceremony of Carols

BenjaminBritten Benjamin Britten
Nasceu em Inglaterra em 1913 e morreu no mesmo país em 1976.Como compositor destacou-se fundamentalmente com as suas obras corais e óperas. A obra "Ceremony of Carols" foi escrita para 3 vozes iguais, vozes solo e harpa. Contém 11 andamentos, tendo os textos sido retirados de "The English Galaxy of Shorter Poems" de Gerald Bullett.O texto encontra-se escrito em "middle english" - nome dado às diversas formas de língua inglesa falada entre 1066 e 1470.
Foi escrita em 1942 quando Britten se encontrava no mar, de viagem entre os Estados Unidos e a Inglaterra e foi originalmente composta como uma série de canções não relacionadas entre si, tendo sido posteriormente unificada numa única obra.
Aqui poderão ver e ouvir um do andamentos que não vai ser cantado no concerto de Natal do CCS.