Béla Bartok (1881-1945)
Béla Viktor János Bartók de Szuhafő , nasceu a 25 de Março de 1881 na cidade húngara de Nagyszentmiklós (actual Sînnicolau Mare, na Roménia). Filho de uma pianista de quem recebeu as primeiras aulas, estudou piano com István Thoman e composição com János Koessler na Academia de Música de Budapeste. Desde muito novo que adquiriu um estatuto de notável pianista, tendo dado o seu primeiro concerto com apenas 11 anos. Sob influência e em conjunto com o seu amigo e colega compositor Zoltán Kodály, percorreu cidades do interior da Hungria e Roménia, onde recolheu e anotou um grande número de canções de origem popular. Este interesse pela música folclórica viria a ter uma influência decisiva e duradoura nas suas composições. Com a chegada dos Nazis ao poder na Alemanha e o rebentar da Segunda Guerra Mundial, apesar so grande apego à sua terra natal, Bartók e a sua segunda esposa, a pianista Ditta Pásztory, decidiram abandonar a Hungria e emigrar para os Estados Unidos, estabelecendo-se em Nova Iorque. No entanto, aqui havia pouco interesse pela sua obra e, dadas as poucas encomendas, as suas condições económicas pioraram consideravelmente. O apoio de amigos e a encomenda por parte de Koussevitsky para um Concerto para Orquestra permitiram-lhes algum alívio financeiro numa altura em que a sua saúde se deteriorava. Apesar disso, foi ainda capaz de completar o seu 3º Concerto para Piano. Esboçou ainda um Concerto para Viola, mas viria a falecer antes de o terminar. Béla Bartók morreu em Nova Iorque no dia 26 de Setembro de 1945, vítima de leucemia.
Compositor prolífero, da sua longa lista de obras, destacam-se a ópera O Castelo do Barba Azul, o bailado O Mandarim Miraculoso, os dois Concertos para Violino, os três Concertos para Piano, Música para Cordas, Percussão e Celesta, os seis Quartetos de Cordas, o Concerto para Orquestra, a Cantata Profana, entre outras. Compôs muita música para piano solo, destacando-se o Allegro Bárbaro e o ciclo didáctico Mikrokosmos. Escreveu ainda centenas de obras corais, peças originais e harmonizações de canções tradicionais.
Há uns anos atrás, o CCS cantou as “Quatro Canções eslovacas” deste compositor. Infelizmente não possuímos registos áudio ou vídeo desses momentos, mas conseguimos encontrar um coro Argentino que colocou um vídeo no Youtube. A qualidade não é a melhor, mas dá para matar saudades. Também lá consta o célebre… “Rada Pila…
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2 comentários:
Parece que este compositor é um dos favoritos do chefe. Consta que até tem um cão que dá por esse nome. Suponho que é uma espécie de homenagem...
Espero ansiosamente pelo post neste blogue do Aniversário do grande compositor "Pantufa".
É, de todo, justo.
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