sábado, janeiro 31, 2009
Thomas Quasthoff
Descobrimos ontem, quando assistiamos à transmissão de um concerto no canal Mezzo (um excerto do qual apresentamos aqui) o baixo-barítono alemão Thomas Quasthoff, cantando com a Filarmónica de Berlin dirigida por Simon Rattle. A experiência é impressionante não apenas pela voz e pela interpretação, mas porque é impossível não ver a deformação física do cantor, a qual, descobrimos após alguma pesquisa, foi provocada pela talidomida que sua mãe tomou durante a gravidez. Thomas Quassthoff canta lieder, ópera e jazz e já recebeu alguns dos mais importantes prémios de todos os géneros.Escreveu um livro: "A Voz", que vendeu centenas de milhares de exemplares e é professor numa das melhores escolas de música de Berlin. Recentemente ganhou mais um Grammy pelo documentário feito com o realizador Michael Harder, "The Dreamer", que conta a sua história de vida. Segundo lemos num blogue, Quasthoff costuma dizer coisas muito bem humoradas sobre si mesmo: "Eu tenho a sorte de ter as minhas deformações bem visíveis".
Uma inspiração...
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sexta-feira, janeiro 30, 2009
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Tai-chi na sala de ensaio
Aqui ficam alguns vídeos de exercícios de tai-chi utilizados como técnicas de respiração e fonação em ensaios corais.
Há vários vídeos, pelo que, para não os apresentarmos todos ao mesmo tempo, iremo-los colocando aos pares...
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Joy to the World!!
Peça final do Concerto de Ano Novo, realizado em 10/01/2009, na Igreja de N. S. da Conceição, em Setúbal. Coro feminino do CCS; Grupo Coral da Escola Secundária de Bocage; Flauta: Cláudia Estanislau; Piano: Nuno Batoca.
Divulgação do nosso concerto...
... no site da Diocese de Setúbal.
Basta clicar aqui.
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CCS Concertos
domingo, janeiro 18, 2009
sábado, janeiro 17, 2009
Dá que pensar...
Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistas do Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metro de Washington, de manhã, em hora de ponta, despertando pouca ou nenhuma atenção. A provocatória iniciativa foi da responsabilidade do jornal "Washington Post", que pretendeu lançar um debate sobre arte, beleza e contextos.
Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares. Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de
Boston,onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria.
A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente,sufocada dentro de todos nós.
"Foi estranho ser ignorado"
Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total.Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro.
"Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam",disse Bell,habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar",acrescentou.O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"?
É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião? Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não se surpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".
Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de 1713 - que vale 3,5 milhões de dólares. Três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall de
Boston,onde os melhores lugares custam 100 dólares, mas na estação de metro foi ostensivamente ignorado pela maioria.
A excepção foram as crianças, que, inevitavelmente, e perante a oposição do pai ou da mãe, queriam parar para escutar Bell, algo que, diz o jornal, indicará que todos nascemos com poesia e esta é depois, lentamente,sufocada dentro de todos nós.
"Foi estranho ser ignorado"
Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' da clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou "Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicais de sempre, mas também um dos grandes sucessos da história". Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce - mas a indiferença foi quase total.Esse facto, aparentemente, não impressionou os utentes do metro.
"Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam",disse Bell,habituado ao aplauso. "Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas no metro as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecido pelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar",acrescentou.O sucedido motiva o debate foi este um caso de "pérolas a porcos"?
É a beleza um facto objectivo que se pode medir ou tão-só uma opinião? Mark Leitahuse, director da Galeria Nacional de Arte, não se surpreende: "A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo: "Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante, ninguém a notará".Para outros, como o escritor John Lane, a experiência indica a "perda da capacidade de se apreciar a beleza". O escritor disse ao "Washington Post" que isto não significa que "as pessoas não tenham a capacidade de compreender a beleza, mas sim que ela deixou de ser relevante".
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quinta-feira, janeiro 15, 2009
Próximo Concerto do CCS
No próximo dia 24 de Janeiro, sábado , às 21h30, na Igreja de S. Paulo (em Vanicelos), realizaremos mais um concerto pelo coro feminino do CCS, integrado nas celebrações do Ano Paulino.
Neste concerto serão interpretadas obras de Josquin Des Prés, Benjamin Britten, Gabriel Fauré, Josef Rheinberger, Peter Warlock, Ed Harris e Eurico Carrapatoso.
Este concerto será dirigido por Raul Avelãs e terá a participação do pianista Nuno Batoca.
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domingo, janeiro 11, 2009
Outras fotos...
... do concerto de ontem, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, realizado em conjunto com o Grupo Coral da Escola Secundária de Bocage. Infelizmente as fotos ficaram um pouco desfocadas, sem dúvida devido à pouca bateria da máquina. Em todo o caso, os nossos agradecimentos ao sempre simpático e disponível Orlando Quaresma, ilustre fotografo de serviço..
terça-feira, janeiro 06, 2009
Concerto de Ano Novo
O Coro de Câmara de Setúbal e o Grupo Coral da Escola Secundária do Bocage irão realizar um Concerto de Ano Novo, no próximo sábado, dia 10, às 21h30, na Igreja de N. S. da Conceição (na avenida Bento de Jesus Caraça). A primeira parte estará a cargo do Grupo Coral da Escola Secundária do Bocage e a segunda parte a cargo do CCS.
O Concerto será dirigido por Raul Avelãs e terá a participação da flautista Cláudia Estanislau e do pianista Nuno Batoca.
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CCS Concertos
sábado, janeiro 03, 2009
Encore do Concerto de Natal 2008
Cantate Domino de Nancy Hill Cobb.
Já que ninguém aceitou o desafio para descobrir a nota errada no Natal d'Elvas, perdendo assim a oportunidade de ganhar o Porsche que tínhamos como prémio surpresa, tentem lá descobrir quem é que diz "in nomine ieius"...
Já que ninguém aceitou o desafio para descobrir a nota errada no Natal d'Elvas, perdendo assim a oportunidade de ganhar o Porsche que tínhamos como prémio surpresa, tentem lá descobrir quem é que diz "in nomine ieius"...
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