O Coral Infantil de Setúbal irá realizar um concerto, no dia 23 de Novembro, pelas 16h, no Museu do Trabalho Michel Giacometti. O concerto assinala o 29º aniversário do coral e fazem parte do repertório, canções de trabalho da região de setúbal.
Para mais informações basta "clicar" no título.
sábado, novembro 22, 2008
Concerto Salão Nobre da CMS
O CCS realizou, no passado dia 8 de Outubro, mais um concerto no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal. O concerto, que contou, mais uma vez, com a participação do pianista Nuno Batoca, foi preenchido com obras de W. A. Mozart, G. Fauré, R. Vaughan-Williams, Fernando Lopes-Graça e várias peças renascentistas.
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CCS Concertos
Ainda a propósito do Cd...
Artigo de Bruno Dias, publicado no jornal Setúbal na Rede, com referências muito elogiosas ao CCS e à Associação Dedicarte. O nosso agradecimento...
A obra de Fernando Lopes-Graça, enquanto compositor, musicólogo, pianista, maestro, professor, investigador, teórico, crítico de arte, marcou para sempre a nossa História e a nossa Cultura. E dos aspectos mais admiráveis e exemplares na personalidade de Fernando Lopes-Graça é a firmeza e a coerência das suas convicções e do seu carácter, dos seus princípios, do conjunto da sua criação intelectual e artística, da sua intervenção cívica e política. Lopes-Graça é um exemplo maior de intelectual comunista.
Os indispensáveis
À data da sua adesão ao Partido, Fernando Lopes-Graça sofrera já as perseguições políticas, a prisão, o desterro, o exílio. O fascismo vedara-lhe o acesso a cargos públicos. Mesmo quando lhe foi proposto dirigir os Serviços de Música da então Emissora Nacional, não chegou a tomar posse do cargo porque se recusou a assinar a declaração de “repúdio activo do comunismo e de todas as ideias subversivas” que o fascismo exigia aos funcionários públicos. O regime fascista perseguia-o com o mesmo ódio com que perseguia os resistentes clandestinos. Mas Lopes-Graça nunca desistiu. Lutou toda a sua vida.
As Canções Heróicas de Lopes-Graça foram um estímulo e um incentivo à resistência, um grito de confiança e de esperança para os milhares e milhares de pessoas que as ouviam e, com o Coro, as cantavam. Mas foram mais do que isso: foram, elas próprias, resistência. E continuam a ser nos nossos dias.
No passado dia 8 de Dezembro, estivemos no Club Setubalense para assistir ao lançamento do primeiro CD do Coro de Câmara de Setúbal, intitulado "Canções Heróicas (2º caderno) e Canções Regionais Portuguesas". Ali se lembrou e homenageou Lopes-Graça, a sua vida e obra.
Aquela iniciativa representou um importante acto de cultura, desde logo pela dignidade e qualidade evidenciadas no trabalho daqueles artistas, quase todos jovens. A nossa região ficou a ganhar com o trabalho, a dedicação e o nível artístico do Coro de Câmara de Setúbal, e com a iniciativa e o empenho da Associação Dedicarte. Por isso saudámos e destacamos a intervenção destes homens e mulheres.
Aqui.
A obra de Fernando Lopes-Graça, enquanto compositor, musicólogo, pianista, maestro, professor, investigador, teórico, crítico de arte, marcou para sempre a nossa História e a nossa Cultura. E dos aspectos mais admiráveis e exemplares na personalidade de Fernando Lopes-Graça é a firmeza e a coerência das suas convicções e do seu carácter, dos seus princípios, do conjunto da sua criação intelectual e artística, da sua intervenção cívica e política. Lopes-Graça é um exemplo maior de intelectual comunista.
Os indispensáveis
À data da sua adesão ao Partido, Fernando Lopes-Graça sofrera já as perseguições políticas, a prisão, o desterro, o exílio. O fascismo vedara-lhe o acesso a cargos públicos. Mesmo quando lhe foi proposto dirigir os Serviços de Música da então Emissora Nacional, não chegou a tomar posse do cargo porque se recusou a assinar a declaração de “repúdio activo do comunismo e de todas as ideias subversivas” que o fascismo exigia aos funcionários públicos. O regime fascista perseguia-o com o mesmo ódio com que perseguia os resistentes clandestinos. Mas Lopes-Graça nunca desistiu. Lutou toda a sua vida.
As Canções Heróicas de Lopes-Graça foram um estímulo e um incentivo à resistência, um grito de confiança e de esperança para os milhares e milhares de pessoas que as ouviam e, com o Coro, as cantavam. Mas foram mais do que isso: foram, elas próprias, resistência. E continuam a ser nos nossos dias.
No passado dia 8 de Dezembro, estivemos no Club Setubalense para assistir ao lançamento do primeiro CD do Coro de Câmara de Setúbal, intitulado "Canções Heróicas (2º caderno) e Canções Regionais Portuguesas". Ali se lembrou e homenageou Lopes-Graça, a sua vida e obra.
Aquela iniciativa representou um importante acto de cultura, desde logo pela dignidade e qualidade evidenciadas no trabalho daqueles artistas, quase todos jovens. A nossa região ficou a ganhar com o trabalho, a dedicação e o nível artístico do Coro de Câmara de Setúbal, e com a iniciativa e o empenho da Associação Dedicarte. Por isso saudámos e destacamos a intervenção destes homens e mulheres.
Aqui.
CCS na Tertúlia Bocagiana
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